segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Capoeira Regional :




Algumas Informações:



Capoeira Regional, Luta Regional Baiana ou simplesmente Regional são os nomes que designam a capoeira (re)inventada pelo Mestre Bimba.Suas principais matrizes são as “capoeiras de antigamente", dita de angola e o batuque – samba luta.Nessas matrizes estão os princípios e fundamentos da Regional. Coerente com a natureza dinâmica da Capoeira. A Regional foi concebida como uma "obra aberta" , culturalmente elástica, com capacidade para integrar-se com outras culturas influenciar e recepcionar influencias, experimentar novos inventos , preservando contudo sua originalidade, a integridade dos seus princípios, fundamentos e sua relação mítica com a cultura negra: ginga, manha(malicia), musica culto a ancestralidade e religiosidade. Distante destes elementos ela perde vida e sua pratica se torna uma manifestação de repetição mecânica.



A Capoeira Regional, criada entre o final da década de 20 e inicio da de 30, do século passado, não se caracterizou, exclusivamente, como uma nova forma de jogar capoeira, mas teve implicações de outras ordens. Modificou os modos de relacionamento da capoeira com sociedade que a reprimia, ganhou proteção jurídica, estendeu as possibilidades para a sua pratica, penetrando em espaços sociais solidificados (academia, escolas, clubes sociais.....); estabeleceu a capoeira como um oficio, podendo ser praticada com dignidade profissional através da comercialização da suas atividades (aulas, shows, apresentações); deu "rigor pedagógico" ao seu ensino, criando um sistema para sua transmissão e um método de ensino.



O curso de Capoeira Regional:



Método de ensino:




O Mestre Bimba introduziu uma nova forma de ensino da capoeira, criando um método que permitia que a mesma pudesse ser ensinada a vários alunos ao mesmo tempo, seguindo um plano pedagógico:- Aulas- Turmas- Horários determinados- Lições- Treinamentos específicos- Avaliações- Formatura- Especializações.Um método que conciliava novos e antigos modos de transmissão da capoeira e que também facilitava aos alunos provenientes de outros meios, que não os tradicionais da capoeira, a se habilitarem para o seu jogo, dominando os atributos que os antigos recomendavam para um bom capoeirista – esperteza, agilidade, elasticidade, jogar em cima e em baixo, ser corajoso entre os outros.


Principais elementos do método




O exame de admissão- avaliação inicial do aluno-calouro, através dos seguintes exercícios – Guarda baixa, Negativa, Preparação para queda de rim, Aú com role e Ponte. É uma chance para o aluno mostrar suas propensões, sua junta, facilidades e dificuldades corporais para a pratica da capoeira.



O aprendizado da ginga – O mestre pegava nas mãos do aluno e através dela se iniciava o aprendizado, a transmissão da capoeira, ensinando a ginga, movimento fundamental da capoeira, sem o qual ela não existe. De mão em mão, dessa forma a Regional preservou esta forma de passagem da capoeira como pratica artesanal, De mão em mão um ato de compromisso com a sua existência.




A Seqüência do Mestre Bimba – Oito series de golpes e contra golpes combinados, feitos em parceria, que devem ser praticados todos os dias de aula. " A seqüência é o ABC da Capoeira Regional." Ela facilita e agiliza o aprendizado. Os golpes e movimentos nela treinados, são os mais usuais na roda de capoeira. Na sua composição o Mestre levou em consideração os aspectos mais importantes e valorizados da natureza da capoeira- jogar em cima e em baixo, reflexo, entrar nos golpes do adversário contra atacando, todos golpes saindo da ginga, cadenciamento...



Cintura desprezada – É uma seqüência de balões, executadas em parceria. Os balões, os golpes ligados da Regional, criados por Bimba, cujo pragmatismo era o de ensinar o capoeirista a saber sair e livrar-se dos agarrões, tinham tradição na capoeira de antigamente, que possuía os balões, conforme os relatos do velhos Mestres e dos cronistas do passado da capoeira.




Entrar no aço - Termo em que o Mestre Bimba assinalava como à entrada do calouro na roda. O Aço era referencia ao arame sonoro do berimbau. Era o batismo, quando o calouro jogava com um veterano, que a partir de então seria o seu padrinho.A entrada na roda é feita quando o aluno já sabe executar uma parte da seqüência.



A Roda – A Regional, assim como os velhos mestres da Bahia, valorizaram a roda como um dos mais importantes meios de aprendizado. Nas academias de Capoeira Regional, todas as aulas devem terminar com uma roda.Na academia do Mestre Bimba, as aulas terminavam com os alunos jogando ao som do berimbau; instrumento indispensável para o jogo da Regional. "Sem berimbau a capoeira tem outro andamento" dizia Bimba, era andamento para outras situações que dispensavam o berimbau, como uma situação de confusões, brigas de rua.., ou seja onde não se configura o ambiente de camaradagem dos capoeiras.



Treinamento de golpes - Pode ser feito em parceria, ou com o uso de cadeira, banco, balisa .... É preciso cuidado para evitar que os golpes deixem de sair ginga e, no caso de treinamento isolado, não se deve perder o sentido de jogo de dupla da capoeira.



Esquenta banho – Bumba-meu-boi – Podem ser feitos após as aulas, valendo um jogo mais duro, sem acompanhamento do berimbau, podendo no caso do bumba-meu-boi, o aluno enfrentar mais de um ao mesmo tempo. Era um treinamento para situações que pudessem os capoeiristas se deparar, em caso de briga. O esquenta banho "originou-se em virtude da Academia do Mestre Bimba possuir apenas um banheiro tendo assim os alunos de tomar banho um de cada vez, como ficar parado esfriava, os alunos ficavam esquentando para o banho.





Formatura – Na academia do Mestre Bimba, era a complementação do curso primário, segundo ele. Isto se dava quando o aluno tinha domínio sobre os movimentos da seqüência, aplicava com desenvoltura os balões e jogava muito bem na roda. Segundo o Mestre era a partir de então que ele começava realmente a ser capoeirista, quando começava a aprofundar o seu conhecimento, descobrir os truques.



Os cursos de especialização:



No primeiro curso - os alunos se especializavam mais ainda no treinamento dos golpes já conhecidos, na sua formação primaria.




No segundo curso - os alunos se especializavam em defender-se de armas (faca, navalha, facão,etc), este curso encerrava com as emboscadas no mato onde eram traçados varias situações perigosas para o capoeirista livrar-se lembrando as perseguições que os negros escravos, enfrentavam se livrando dos capitães do mato e perseguidores a mando do senhor.



Aprendizado musical – O mestre Bimba atribuiu tanta importância a este aspecto, que graduou como mestre, mestre xarangueiro, aquele aluno que alem de saber jogar, também sabia tocar berimbau, pandeiro e sabia cantar








Simbolização das etapas:



- Formado lenço azul



-1ª Especialização lenço vermelho



-2ª Especialização lenço amarelo



-Mestre xarangueiro lenço brancoAtravés do símbolo




O lenço - a Regional revelava os seu cuidados em lembrar aspectos históricos da capoeira. Na capoeira de antigamente os capoeiristas usavam lenços de seda que evitava, anulando o corte da navalha.


A Xaranga


A Xaranga - é a orquestra, a bateria de instrumentos.A bateria da Regional tem a seguinte formação clássica: 1 Berimbau e 2 Pandeiros.O Berimbau é o instrumento rei. É ele quem dá o toque (referencia), para o tipo de jogo e o seu andamento.Geralmente são citados os seguintes toques de berimbau da Capoeira Regional: São Bento Grande, Cavalaria, Banguela, Santa Maria, Iúna, Idalina e Amazonas. O Mestre Bimba fez uma referencia ao toque Samango e estabeleceu o “Panha Laranja no Chão Tico-Tico” como o hino da Capoeira Regional.Os Cantos são as Quadras e os Corridos.As quadras são executadas enquanto os jogadores estão ao pé do Berimbau, no momento que ficou conhecido como preceito. As quadras, que lembram as pelejas dos cantadores e violeiros ligam os jogadores à função que eles executarão: a luta. Após as quadras são cantadas a louvações, em forma de interjeições, tiradas pelo o cantador da roda e repetidas pelo o coro, que fazem menções à ancestralidade e avisos para que os capoeiristas se concentrem e tenham atenção no jogo.Os Corridos são cantados quando os capoeiristas estão jogando. Os Corridos são curtos, com letras facilmente assimiláveis, contendo refrões. Muitos delas provenientes de outras manifestações como o samba, o candomblé de caboclo e de pregões de vendedores ambulantes. Referem-se a aspectos da vida cotidiana ou a temas de domínio publico. A base rítmica e melódica é também de domínio público, popular, formas tribais de fácil reconhecimento. Os Corridos devem ser repetidos algumas vezes, no sentido de dar clima para o maior envolvimento dos jogadores.As musicas de Capoeira são soladas por um cantador e respondidas pelo coro formado por capoeiristas e assistentes.O Palmeado, que acentua o ritmo referendado pelo o berimbau.O Coro e as palmas são também processos de integração dos assistentes a função, na qual eles estão presentes.

FUMEB


FUNDAÇÃO MESTRE BIMBA (FUMEB) tem como objetivo:
Pesquisar,desenvolver,divulgar e preservar o legado cultural deixado por MANOEL DOS REIS MACHADO "O BIMBA"

A FUMEB nasceu na Filhos de Bimba Escola de Capoeira pela necessidade de apoio de uma entidade 'juridicamente' maior para sua sustetação.Sua criação teve a participação de familiares,alguns discipulos e admiradores do Bimba.

A proposta da Fundação é buscar elementos histórico cultura e filosófico da capoeira e de outras
manifestações de origem negra, para ampliar seu acervo e subsidia a outros interessados.

FUMEB é uma entidade reconhecida de Utilidade Publicaca Municipal sob Lei nº 5,260/97, sem fins lucrativos, oficializada em 30 de novembro de 1994 e escrita no C.G.C de nº 0043.170/0001-79 com sede a rua Gregorio de Matos nº51, Pelourinho,Salvador-Bahia.



POLÍTICA:Cumprir com pontualidade os compromissos assumidos e utilizar informações honestas,éticas e com responsabilidade social na promoçaõ de produtos e serviços, atuando em regime de cooperação com os segmentos privadi, público e terceiro setor, através de estudos,pesquisas,eventos culturais e outros.


VISÃO:Eternizar e universalizar a obra de Manoel dos Reis Machado - Mestre Bimba - e o seu legado cultural desenvolvido na Bahia.

MISSÃO:Formatar multiplicadores e oferecer contribuições técnicas e socio-educativas de forma globalizada, promovendo o desenvolvimento da capoeira regional de acordo com a filosofia Bimba.

ARTIGO DA CRIAÇÃO DA ABCR


Com o suporte da Filhos de Bimba Escola de Capoeira e da Fundação Mestre Bimba, a ABCR - Mestre Bimba assim segue:

Art.1º A Associação Brasileira de Capoeira Regional é uma associação sem fins lucrativos, composta de numero ilimitado de associados, sem ligação política ou religiosa.

Art.2º A Associação tem por fins.

l - Preservar e difundir a obra de Manoel dos Reis Machado – Mestre Bimba, e o seu legado cultural africano.

2- realizar pesquisas, conferencias, cursos, seminários, intercambio cultural, publicações, exposições e outras atividades correlatas ao campo da capoeira, de sua historia e da cultura africana da Bahia.

3- divulgar as técnicas de fabricação de instrumentos musicais e outros relacionados com capoeira.

4- promover a formação e o aperfeiçoamento de mestres segundo os princípios pedagógicos de mestre Bimba.

5- implantar e estimular a criação de núcleos para a pratica e o ensino da capoeira regional.

Política de Qualidade - ABCR - Mestre Bimba


Politica:
Busca da efetividade na qualificação profissionalizante de educadores, alunos e simpatizantes da Capoeira Regional.
Ampliar e fortalecer obras sociais, Tipo: Projeto Capoere, Capoeira Para Melhor Idade,
Estimular a capacitação permanente do corpo funcional e dirigente. Buscar a melhoria continua dos processos.

Missão:
Promover o desenvolvimento global da Metodologia do Mestre Bimba “Capoeira Regional”, como uma ferramenta para enfrentar as dificuldades do dia a dia e uma visão flexível de que tudo tem uma razão de ser!

Valores:
Ética
Responsabilidade
Respeito
Transparência
Compromisso
Confiança
Criatividade
Crescimento
Autonomia

Visão:
Ser um agente na formação de propagadores da Filosofia da Capoeira Regional através da busca da excelência focado na formação humana e profissional dos associados.
Obs.Modelo extraido do CAMPL - Centro de Aprendizado Metodico e Pratico de Limeira.

Criada a Associação Brasileira de Capoeira Regional “Mestre Bimba”

CNPJ: 11.457.052/0001-08

Proposta é fortalecer a filosofia de Mestre Bimba (criador da capoeira regional)
Fundada em Limeira, em 30 de agosto, a Associação Brasileira de Capoeira Regional “Mestre Bimba” (ABCR) surge como uma proposta em fortalecer, divulgar e propagar a filosofia do criador da capoeira regional, mestre Bimba.
A associação foi criada em uma assembléia realizada na sede do Centro de Aprendizado Metódico e Prático de Limeira (CAMPL) tendo como seus componentes o presidente Paulo César Junqueira Hadich, o advogado Marcos Aurélio Magalhães Faria Junior e a secretária Kelly Chinelatto Silveira.
Nesta assembléia foi eleita a diretoria executiva da ABCR Mestre Bimba para o primeiro mandato.

A composição é a seguinte:

-Presidente: Paulo Henrique de Oliveira (Professor Caverna)
-Vice-presidente: César Antônio Parro (Fala Mansa)
-1º Tesoureiro: Tupanema Terini
-2ºTesoureiro: Jessé Magalhães Matias
-1ºSecretário: Silvana Duarte Cavicchioli
-2ºSecretário: Marcos Antônio Magalhães Junior

Consultivo:
-1ºTitular: Renato da Silva Santos (Coca Cola)
-2ºTitular Vanessa Peruck
-3ºTitular Fabiano Caviquio
-1ºSuplente Renan Balloni Rabelo

Fiscal:
-1ºTitular Claudia R. dos Santos Prestes
-2ºTitular Renan Neres de Campos Oliveira
-3ºTitular Francisco Grazieldo da Silva Souza
-1ºSuplente Ricardo Cavicchioli.

A Associação de Capoeira Regional irá funcionar com o suporte da escola de capoeira Filhos de Bimba e da Fundação Mestre Bimba que têm o apoio de Mestre Nenel e seus discípulos. “Nosso objetivo é somar o que é de nosso conhecimento a todos os amantes da Capoeira Reginal”, afirmou o professor Caverna, presidente da ABCR.
A associação foi fundada com trinta sócios, representantes das cidades de Limeira, São José do Rio Preto, Bady Bassitt, São Caetano do Sul, Ribeirão Preto e São Paulo.


Interessados em se associar a ABCR Mestre Bimba ou obter outras informações, devem entrar em contato com o Professor Caverna pelo telefone: (19) 9745-0953

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O QUE É JOHREI

É um método de canalização da Luz de Deus, através da palma da mão, que tem o poder de queimar máculas do espírito e dissolver toxinas do corpo. Ao realizar esse processo, o Johrei dissipa a causa das enfermidades, um dos maiores motivos dos sofrimentos humanos. Simultaneamente elimina a pobreza e os conflitos.
Daí que, embora a finalidade do Johrei pareça ser apenas a cura das doenças, num sentindo mais amplo, é uma maneira de criar felicidade, pois eleva o nível do pensamento, tornado-o mais nobre, mais puro. Assim a pessoa vai se desligando da parte negativa e passa a promover o bem de toda a humanidade, uma vez que brota dentro do coração um sentimento espontâneo de pureza e desejo de ajudar o semelhante. Com isso, o estado de depressão vai desaparecendo e a alegria começa a dominar a vida cotidiana. Ao mesmo tempo, o espírito é envolvido por um profundo sentimento de gratidão a Deus pela paz e felicidade que está usufruindo.
A partir desse nível, a pessoa passa a sentir constantemente a presença de Deus a envolver-lhe, orientando-a em todas as suas ações. Nesse estado, fica plenamente feliz e entende que, recebendo Johrei, está colocando-se em constante oposição a qualquer atitude ou sensação depressiva.
Para receber JOHREI é necessário se converter para a Doutrina Messiânica ?
Nada impede o recebimento da Luz de Deus.
Na Doutrina Messiânica não há preceitos nem restrições. é uma religião voltada a um plano universalista que abarca toda a humanidade. Absolutamente livre, não proíbe seus adeptos de conhecerem outros credos.
Qualquer limitação religiosa que escravize ou acarrete sofrimentos desnecessários impossibilita o homem de perceber o incomensurável amor de Deus. Daí a razão de os membros e freqüentadores gozarem de plena liberdade para adquirir uma fé pura e espontânea, sem amarras ou imposições.
Tudo o que oprime a consciência não pode ser considerado como verdade.
Quais são as reações quando se recebe JOHREI ?
Como a essência do Johrei é o espírito do fogo, uma das reações mais comuns é a sensação de calor, chegando, às vezes, ao suor.
Embora sendo luz invisível, o Johrei atinge também a parte física, devido à intensidade com que é emanada. Assim, então, ao receber Johrei, qualquer pessoa sente-se aliviada, mais leve, tendo até a impressão de que os sentimentos se ampliaram, o coração se enche de um estado de muita alegria e felicidade.
Também do ponto de vista físico, acontece a eliminação das impurezas através do suor, de catarros, corizas, tosses, diarréias, gripes, além de outras formas.
É comum ocorrerem bocejos durante o tempo em que se recebe o Johrei. Significa uma reação imediata do espírito eliminando máculas já queimadas pela Luz de Deus.

MEISHU-SAMA - SENHOR DA LUZ - FUNDADOR DA DOUTRINA MESSIÂNICA

Meishu Sama, cujo nome original era Mokiti Okada, nasceu no Bairro de Hashiba, a leste de Tóquio, capital do Japão (que por sua vez localiza-se a leste do Japão, país do extremo leste do Globo Terrestre), em 23 de dezembro de 1882. Meishu Sama nasceu, portanto, na parte mais oriental da Terra, fato que tem um profundo significado.
De família pobre, Meishu Sama sempre foi muito trabalhador. Desde pequeno desenvolveu um elevado senso artístico, fato que, em parte, é devido ao seu pai, por ser este comerciante de antiguidades. Assim, Meishu Sama tomou conhecimento, desde cedo, da importância do “olho artístico” e da visão dos negócios, incluindo os aspectos econômicos.
Dedicou-se, assim, às atividades comerciais e a estudos artísticos, levando uma vida normal até os 40 anos, quando, depois de uma série de acontecimentos, começou a voltar-se para a religião, tornando-se fervoroso adepto da religião Oomoto.
Em 1926, começou a receber de Deus certas revelações sobre o passado, o presente e o futuro da história humana, bem como sobre a grandiosa missão que seria desempenhada por ele na salvação da humanidade. A partir daí, não só tomou consciência de que ele seria o escolhido por Deus para desempenhar essa missão, como também teria o poder necessário para levar a bom termo tal empreendimento.
Em 15 de junho de 1931, recebeu de Deus a revelação de que estava aproximando-se a Era do Dia, marco inicial de uma nova civilização, e também condições de ensinar como podem ser eliminadas, do mundo todo, as causas das doenças, da pobreza e dos conflitos, principais sofrimentos da humanidade.
Assim, Meishu Sama dedicou-se intensamente, de corpo e alma, à propagação dos Ensinamentos que lhe foram transmitidos por Deus, até sua Ascensão ao Mundo Divino, em 10 de fevereiro de 1955.

CONSTRUÇÃO DA TORRE DE MIROKU

Após inauguração do primeiro andar em 31 de agosto de 2008, já foi iniciada a construção do segundo andar da Torre Miroku na Unidade do Templo Luz do Oriente Chijootengoku Zuiunkyo em Ribeirão Pires.

Trata-se de uma verdadeira obra de arte com grande significado espiritual. Mesmo estando ainda em construção, a Torre Miroku revela sua magnífica beleza em um belo cenário constituído pela natureza do local.

A unidade Chijootengoku Zuiunkyo em Ribeirão Pires fica às margens da represa Billings, o que contrubui ainda mais para a beleza do local.

A palavra Chijootengoku significa "Reino do Céu na Terra" e o objetivo da construção é dar continuidade a atividade de Meishu Sama de construir protótipos do Reino do Céu para que as pessoas possam visitar. Assim, todos têm a oportunidade de vivenciar quão maravilhoso será o Reino do Céu na Terra.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

UM POUCO SOBRE DANÇA DE RUA

As primeiras influencias surgiram na época da grande crise econômica dos EUA, em 1929, quando os músicos e dançarinos que trabalhavam nos cabarés ficaram desempregados e foram para as ruas fazer seus shows.
Em 1967, o cantor James Brown lançou essa dança através do Funk (não confundir com o funk carioca.), estilo musical que tem entre seus expoentes Michael Jackson, Le Gusta, Paula Lima, Tim Maia, Ed Motta, Jorge Ben, Seu Jorge, Funk N' Lata, Olodum, Sandra de Sá, Thaide e DJ Hum, Aretha Franklin, Marvin Gaye, Funkadelic, entre outros.

O Breaking, uma das vertentes dos Street Dances, explodiu nos EUA em 1981 e se expandiu mundialmente. No Brasil, os dançarinos incorporaram novos elementos à dança.

Estilos:

Existem dois tipos de street dances:

Street dances vinculada a Cultura Hip Hop, grupos ou crews;
Street dances vinculada às academias e estúdios de dança.

Podemos caracterizar o Street Dances como:
Um trabalho de coordenação motora com ritmo e musicalidade;
Um ritmo,onde se dá mais atenção aos movimentos fortes e enérgicos executados pelos braços, pernas, movimentos acrobáticos coreografados, saltos e saltos mortais.
Uma dança com maioria de dançarinos homens, porém hoje encontra-se um maior espaço para as mulheres.

São usadas músicas que tenham batidas fortes e marcantes,algumas músicas eletrônicas e em geral músicas cantadas em cima dos breakbeats.

A Street Dances quando vinculada ao movimento Hip Hop (Hip do inglês - quadril; Hop - pulo) toma um outro sentido na história e em sua formação.
Existem vários estilos de dança dentro do Hip Hop, entre eles temos:
O Breaking, executados pelos B.Boys ou B.Girls
O Locking, executados por lockers
O Popping, executado por poppers
O Hip Hop Dance (New School Hip Hop Dance), executado pelos hip hoppers
As Social Dances (passinho de dança de dançeteria)
O "Break Beat" é a batida de fundo repetitiva muito conhecida pelos Mcs em seus shows, os Djs entram e tocam a música e os dançarinos (b.boys ou b.girls) fazem a sua dança nessa batida da música.
Difere-se do Hip Hop Dance que neste caso utiliza-se das danças sociais conhecidas como, harlem shake, happy feet, monastery e etc. Em outras palavras, o Hip Hop é um estilo de dança mais dinâmico, já que este veio de outras danças sociais.
Uma das grandes características vinculada ao Hip Hop é a improvisação, que algo momentâneo e acontece com mistura de linguagens entre, encenação teatral, mímica e dança. Tem o seu nascimento nos Estados Unidos da América, o leste e o oeste norte americano tem expoentes diferentes de estilos e de representantes no Street Dances.No Brasil

No Brasil a dança teve seu início marcado pelas pelas imagens que apareceram nos filmes Flashdance, Beat Street I & II e Breaking I & II, que abriu espaço para muitos outros grupos importantes como:
The Face com direção de Haysten,(São Paulo - SP)
Ritmos de Rua sob orientação de Edson Guiu (São Paulo - SP)
Street Soul sob orientação de Ana Cristina (Curitiba - PR)
Companhia de Danças Millennium que tem como Diretor e coreógrafo Thurbo Braga (Itajaí - SC)
Bale de Rua sob direção de Fernando Narduchi(Uberlândia - MG)
Heart Beat e Cia. sob orientação de Octávio Nassur (Curitiba - PR)
Street Jam, sob direção de Giovanni Carvalho (Brasília - DF)
Companhia de Perfomance sob orientação de Tatiana Sanchis (São Paulo - SP)
Rua em Dança sob orientação de Allan Lemaja (Niterói - RJ)

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

GETÚLIO VARGAS - ERA VARGAS

Biografia de Getúlio Vargas, Era Vargas, Revolução de 1930, Estado Novo, realizações do seu governo, leis trabalhistas, campanha do petróleo é nosso, ditadura Vargas, vida política, suicídio
Biografia: Getúlio Dornelles Vargas (19/4/1882 - 24/8/1954) foi o presidente que mais tempo governou o Brasil, durante dois mandatos. De origem gaúcha (nasceu na cidade de São Borja), Vargas foi presidente do Brasil entre os anos de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. Entre 1937 e 1945 instalou a fase de ditadura, o chamado Estado Novo.
Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução de 1930, que derrubou o governo de Washington Luís. Seus quinze anos de governo seguintes, caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo. Sob seu governo foi promulgada a Constituição de 1934. Fecha o Congresso Nacional em 1937, instala o Estado Novo e passa a governar com poderes ditatoriais. Sua forma de governo passa a ser centralizadora e controladora. Criou o DIP ( Departamento de Imprensa e Propaganda ) para controlar e censurar manifestações contrárias ao seu governo.Perseguiu opositores políticos, principalmente partidários do comunismo. Enviou Olga Benário , esposa do líder comunista Luis Carlos Prestes, para o governo nazista.
Realizações : criou a Justiça do Trabalho (1939), instituiu o salário mínimo, a Consolidação das Leis do Trabalho, também conhecida por CLT. Os direitos trabalhistas também são frutos de seu governo: carteira profissional, semana de trabalho de 48 horas e as férias remuneradas. GV investiu muito na área de infra-estrutura, criando a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio Doce (1942), e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945). Em 1938, criou o IBGE ( Instituto brasileiro de Geografia e estatística). Saiu do governo em 1945, após um golpe militar.
O Segundo MandatoEm 1950, Vargas voltou ao poder através de eleições democráticas. Neste governo continuou com uma política nacionalista. Criou a campanha do " Petróleo é Nosso" que resultaria na criação da Petrobrás.
O suicídio de VargasEm agosto de 1954, Vargas suicidou-se no Palácio do Catete com um tiro no peito. Deixou uma carta testamento com uma frase que entrou para a história : "Deixo a vida para entrar na História." Até hoje o suicídio de Vargas gera polêmicas. O que sabemos é que seus últimos dias de governo foram marcados por forte pressão política por parte da imprensa e dos militares. A situação econômica do país não era positiva o que gerava muito descontentamento entre a população.
ConclusãoEmbora tenha sido um ditador e governado com medidas controladoras e populistas, Vargas foi um presidente marcado pelo investimento no Brasil. Além de criar obras de infra-estrutura e desenvolver o parque industrial brasileiro, tomou medidas favoráveis aos trabalhadores. Foi na área do trabalho que deixou sua marca registrada. Sua política econômica gerou empregos no Brasil e suas medidas na área do trabalho favoreceram os trabalhadores brasileiros.

REGIME MILITAR NO BRASIL - DITADURA MILITAR

História do Brasil durante o regime militar, os difíceis anos da História do Brasil durante a Ditadura Militar, os governos militares Brasil República
Golpe militar de 1964
Podemos definir a Ditadura Militar como sendo o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.
O golpe militar de 1964A crise política se arrastava desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961. O vice de Jânio era João Goulart, que assumiu a presidência num clima político adverso. O governo de João Goulart (1961-1964) foi marcado pela abertura às organizações sociais. Estudantes, organização populares e trabalhadores ganharam espaço, causando a preocupação das classes conservadoras como, por exemplo, os empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média. Todos temiam uma guinada do Brasil para o lado socialista. Vale lembrar, que neste período, o mundo vivia o auge da Guerra Fria.Este estilo populista e de esquerda, chegou a gerar até mesmo preocupação nos EUA, que junto com as classes conservadoras brasileiras, temiam um golpe comunista.Os partidos de oposição, como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social Democrático (PSD), acusavam Jango de estar planejando um golpe de esquerda e de ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil enfrentava.No dia 13 de março de 1964, João Goulart realiza um grande comício na Central do Brasil ( Rio de Janeiro ), onde defende as Reformas de Base. Neste plano, Jango prometia mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do país.Seis dias depois, em 19 de março, os conservadores organizam uma manifestação contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo.O clima de crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia. No dia 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem às ruas. Para evitar uma guerra civil, Jango deixa o país refugiando-se no Uruguai. Os militares tomam o poder. Em 9 de abril, é decretado o Ato Institucional Número 1 ( AI-1 ). Este, cassa mandatos políticos de opositores ao regime militar e tira a estabilidade de funcionários públicos.
GOVERNO CASTELLO BRANCO (1964-1967) Castello Branco, general militar, foi eleito pelo Congresso Nacional presidente da República em 15 de abril de 1964. Em seu pronunciamento, declarou defender a democracia, porém ao começar seu governo, assume uma posição autoritária. Estabeleceu eleições indiretas para presidente, além de dissolver os partidos políticos. Vários parlamentares federais e estaduais tiveram seus mandatos cassados, cidadãos tiveram seus direitos políticos e constitucionais cancelados e os sindicatos receberam intervenção do governo militar.Em seu governo, foi instituído o bipartidarismo. Só estavam autorizados o funcionamento de dois partidos : Movimento Democrático Brasileiro ( MDB ) e a Aliança Renovadora Nacional ( ARENA ). Enquanto o primeiro era de oposição, de certa forma controlada, o segundo representava os militares.O governo militar impõe, em janeiro de 1967, uma nova Constituição para o país. Aprovada neste mesmo ano, a Constituição de 1967 confirma e institucionaliza o regime militar e suas formas de atuação.
GOVERNO COSTA E SILVA (1967-1969)Em 1967, assume a presidência o general Arthur da Costa e Silva, após ser eleito indiretamente pelo Congresso Nacional. Seu governo é marcado por protestos e manifestações sociais. A oposição ao regime militar cresce no país. A UNE ( União Nacional dos Estudantes ) organiza, no Rio de Janeiro, a Passeata dos Cem Mil. Em Contagem (MG) e Osasco (SP), greves de operários paralisam fábricas em protesto ao regime militar. A guerrilha urbana começa a se organizar. Formada por jovens idealistas de esquerda, assaltam bancos e seqüestram embaixadores para obterem fundos para o movimento de oposição armada.No dia 13 de dezembro de 1968, o governo decreta o Ato Institucional Número 5 ( AI-5 ). Este foi o mais duro do governo militar, pois aposentou juízes, cassou mandatos, acabou com as garantias do habeas-corpus e aumentou a repressão militar e policial.
GOVERNO DA JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969)Doente, Costa e Silva foi substituído por uma junta militar formada pelos ministros Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica).
Dois grupos de esquerda, O MR-8 e a ALN seqüestram o embaixador dos EUA Charles Elbrick. Os guerrilheiros exigem a libertação de 15 presos políticos, exigência conseguida com sucesso. Porém, em 18 de setembro, o governo decreta a Lei de Segurança Nacional. Esta lei decretava o exílio e a pena de morte em casos de "guerra psicológica adversa, ou revolucionária, ou subversiva".No final de 1969, o líder da ALN, Carlos Mariguella, foi morto pelas forças de repressão em São Paulo.
GOVERNO MEDICI (1969-1974)Em 1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente : o general Emílio Garrastazu Medici. Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido como " anos de chumbo ". A repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi ( Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna ) atua como centro de investigação e repressão do governo militar.Ganha força no campo a guerrilha rural, principalmente no Araguaia. A guerrilha do Araguaia é fortemente reprimida pelas forças militares.O Milagre EconômicoNa área econômica o país crescia rapidamente. Este período que vai de 1969 a 1973 ficou conhecido com a época do Milagre Econômico. O PIB brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%. Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infra-estrutura. Todos estes investimentos geraram milhões de empregos pelo país. Algumas obras, consideradas faraônicas, foram executadas, como a Rodovia Transamazônica e a Ponte Rio-Niteroi.Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil.
GOVERNO GEISEL (1974-1979)Em 1974 assume a presidência o general Ernesto Geisel que começa um lento processo de transição rumo à democracia. Seu governo coincide com o fim do milagre econômico e com a insatisfação popular em altas taxas. A crise do petróleo e a recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento em que os créditos e empréstimos internacionais diminuem.Geisel anuncia a abertura política lenta, gradual e segura. A oposição política começa a ganhar espaço. Nas eleições de 1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado, 48% da Câmara dos Deputados e ganha a prefeitura da maioria das grandes cidades.Os militares de linha dura, não contentes com os caminhos do governo Geisel, começam a promover ataques clandestinos aos membros da esquerda. Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog á assassinado nas dependências do DOI-Codi em São Paulo. Em janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho aparece morto em situação semelhante.Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta da democracia no Brasil.
GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985) A vitória do MDB nas eleições em 1978 começa a acelerar o processo de redemocratização. O general João Baptista Figueiredo decreta a Lei da Anistia, concedendo o direito de retorno ao Brasil para os políticos, artistas e demais brasileiros exilados e condenados por crimes políticos. Os militares de linha dura continuam com a repressão clandestina. Cartas-bomba são colocadas em órgãos da imprensa e da OAB (Ordem dos advogados do Brasil). No dia 30 de Abril de 1981, uma bomba explode durante um show no centro de convenções do Rio Centro. O atentado fora provavelmente promovido por militares de linha dura, embora até hoje nada tenha sido provado.
Em 1979, o governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo no país. Os partidos voltam a funcionar dentro da normalidade. A ARENA muda o nome e passa a ser PDS, enquanto o MDB passa a ser PMDB. Outros partidos são criados, como : Partido dos Trabalhadores ( PT ) e o Partido Democrático Trabalhista ( PDT ).
A Redemocratização e a Campanha pelas Diretas JáNos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos.Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados.No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal.Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.

HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA

História do Brasil República, a política durante a República, República da espada, República Velha, Nova República, os governos republicanos
Proclamação da República em 15 de Novembro de 1889 (Rio de Janeiro)
IntroduçãoO período que vai de 1889 a 1930 é conhecido como a República Velha. Este período da História do Brasil é marcado pelo domínio político das elites agrárias mineiras, paulistas e cariocas. O Brasil firmou-se como um país exportador de café, e a indústria deu um significativo salto. Na área social, várias revoltas e problemas sociais aconteceram nos quatro cantos do território brasileiro.
A República da Espada ( 1889 a 1894 )Em 15 de novembro de 1889, aconteceu a Proclamação da República, liderada pelo Marechal Deodoro da Fonseca. Nos cinco anos iniciais, o Brasil foi governado por militares. Deodoro da Fonseca, tornou-se Chefe do Governo Provisório. Em 1891, renunciou e quem assumiu foi o vice-presidente : Floriano Peixoto. O militar Floriano, em seu governo, intensificou a repressão aos que ainda davam apoio à monarquia.
A Constituição de 1891 ( Primeira Constituição Republicana )Após o início da República havia a necessidade da elaboração de uma nova Constituição, pois a antiga ainda seguia os ideais da monarquia. A constituição de 1891, garantiu alguns avanços políticos, embora apresentasse algumas limitações, pois representava os interesses das elites agrárias do pais. A nova constituição implantou o voto universal para os cidadãos ( mulheres, analfabetos, militares de baixa patente ficavam de fora ). A constituição instituiu o presidencialismo e o voto aberto.
República das OligarquiasO período que vai de 1894 a 1930 foi marcado pelo governo de presidentes civis, ligados ao setor agrário. Estes políticos saiam dos seguintes partidos: Partido Republicano Paulista (PRP) e Partido Republicano Mineiro (PRM). Estes dois partidos controlavam as eleições, mantendo-se no poder de maneira alternada. Contavam com o apoio da elite agrária do país.Dominando o poder, estes presidentes implementaram políticas que beneficiaram o setor agrário do país, principalmente, os fazendeiros de café do oeste paulista.
Política do Café-com-LeiteA maioria dos presidentes desta época eram políticos de Minas Gerais e São Paulo. Estes dois estados eram os mais ricos da nação e, por isso, dominavam o cenário político da República. Saídos das elites mineiras e paulistas, os presidentes acabavam favorecendo sempre o setor agrícola, principalmente do café (paulista) e do leite (mineiro). A política do café-com-leite sofreu duras críticas de empresários ligados à indústria, que estava em expansão neste período.Se por um lado a política do café-com-leite privilegiou e favoreceu o crescimento da agricultura e da pecuária na região Sudeste, por outro, acabou provocando um abandono das outras regiões do país. As regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste ganharam pouca atenção destes políticos e tiveram seus problemas sociais agravados.
Política dos GovernadoresMontada no governo do presidente paulista Campos Salles, esta política visava manter no poder as oligarquias. Em suma, era uma troca de favores políticos entre governadores e presidente. O presidente apoiava os candidatos dos partidos governistas nos estados, enquanto estes políticos davam suporte a candidatura presidencial e também durante a época do governo.
O coronelismoA figura do "coronel" era muito comum durante os anos iniciais da República, principalmente nas regiões do interior do Brasil. O coronel era um grande fazendeiro que utilizava seu poder econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Era usado o voto de cabresto, onde o coronel (fazendeiro) obrigava e usava até mesmo de violência para que os eleitores de seu "curral eleitoral" votassem nos candidatos apoiados por ele. Como o voto era aberto, os eleitores eram pressionados e fiscalizados por capangas do coronel, para que votasse nos candidatos indicados. O coronel também utilizava outros "recursos" para conseguir seus objetivos políticos, tais como: compra de votos, votos fantasmas, troca de favores, fraudes eleitorais e violência.
O Convênio de TaubatéEssa foi uma fórmula encontrada pelo governo republicano para beneficiar os cafeicultores em momentos de crise. Quando o preço do café abaixava muito, o governo federal comprava o excedente de café e estocava. Esperava-se a alta do preço do café e então os estoques eram liberados. Esta política mantinha o preço do café, principal produto de exportação, sempre em alta e garantia os lucros dos fazendeiros de café.
A crise da República Velha e o Golpe de 1930Em 1930 ocorreriam eleições para presidência e, de acordo com a política do café-com-leite, era a vez de assumir um político mineiro do PRM. Porém, o Partido Republicano Paulista do presidente Washington Luís indicou um político paulista, Julio Prestes, a sucessão, rompendo com o café-com-leite. Descontente, o PRM junta-se com políticos da Paraíba e do Rio Grande do Sul (forma-se a Aliança Liberal ) para lançar a presidência o gaúcho Getúlio Vargas. Júlio Prestes sai vencedor nas eleições de abril de 1930, deixando descontes os políticos da Aliança Liberal, que alegam fraudes eleitorais. Liderados por Getúlio Vargas, políticos da Aliança Liberal e militares descontentes, provocam a Revolução de 1930. É o fim da República Velha e início da Era Vargas.
Galeria dos Presidente da República Velha : Marechal Deodoro da Fonseca (15/11/1889 a 23/11/1891), Marechal Floriano Peixoto (23/11/1891 a 15/11/1894), Prudente Moraes (15/11/1894 a 15/11/1898), Campos Salles (15/11/1898 a 15/11/1902) , Rodrigues Alves (15/11/1902 a 15/11/1906), Affonso Penna (15/11/1906 a 14/06/1909), Nilo Peçanha(14/06/1909 a 15/11/1910), Marechal Hermes da Fonseca (15/11/1910 a 15/11/1914), Wenceslau Bráz (15/11/1914 a 15/11/1918), Delfim Moreira da Costa Ribeiro (15/11/1918 a 27/07/1919), Epitácio Pessoa (28/07/1919 a 15/11/1922),Artur Bernardes (15/11/1922 a 15/11/1926), Washington Luiz (15/11/1926 a 24/10/1930).

A BALAIADA

História da Balaiada, revoltas populares no século XIX, conflitos no Maranhão, a vida dos balaios
Fabricantes de Balaios (século XIX)
No ano de 1838 surgiu um movimento popular no Maranhão. Este era contrário ao poder e aos aristocratas rurais que, até então, dominavam aquela região.
Em dezembro de 1838, Raimundo Gomes (líder do movimento), com objetivo de libertar seu irmão que se encontrava preso em vila Manga, invadiu a prisão libertando não só seu irmão, mas também todos os outros que se encontravam presos.
Após algumas conquistas dos balaios, como a tomada de Caxias e a organização de uma Junta Provisória, o governo uniu tropas de diferentes províncias para atacá-los. Contudo, Os balaios venceram alguns combates.
Outros líderes, como, por exemplo, o coronel Luís Alves de Lima e Silva também entrou em combate com os revoltosos. Entretanto, o comandante dos balaios, Raimundo Gomes, rendeu-se.
Após a morte de Balaio, Cosme (ex-escravo e um dos principais chefes dos balaios) assumiu a liderança do movimento e partiu em fuga para o sertão. Daí em diante, a força dos balaios começou a diminuir, até que, em 1840, um grande número de balaios rendeu-se diante da concessão da anistia. Pouco tempo depois, todos os outros igualmente se renderam. Com a completa queda dos balaios, Cosme foi enforcado.

BANDEIRANTES-AS ENTRADAS E BANDEIRAS

História dos Bandeirantes, as Entradas e Bandeiras na História do Brasil, os principais bandeirantes que desbravaram nosso território
Domingos Jorge Velho : um dos mais importantes Bandeirantes
Os Bandeirantes foram os homens valentes, que no princípio da colonização do Brasil, foram usados pelos portugueses com o objetivo de lutar com indígenas rebeldes e escravos fugitivos.
Estes homens, que saiam de São Paulo e São Vicente, dirigiam-se para o interior do Brasil caminhando através de florestas e também seguindo caminho por rios, o Rio Tietê foi um dos principais meios de acesso para o interior de São Paulo. Estas explorações territoriais eram chamadas de Entradas ou Bandeiras. Enquanto as Entradas eram expedições oficiais organizadas pelo governo, as Bandeiras eram financiadas por particulares (senhores de engenho, donos de minas, comerciantes).
Estas expedições tinham como objetivo predominante capturar os índios e procurar por pedras e metais preciosos. Contudo, estes homens ficaram historicamente conhecidos como os responsáveis pela conquista de grande parte do território brasileiro. Alguns chegaram até fora do território brasileiro, em locais como a Bolívia e o Uruguai.
Do século XVII em diante, o interesse dos portugueses passou a ser a procura por ouro e pedras preciosas. Então os bandeirantes Fernão Dias Pais e seu genro Manuel Borba Gato se concentraram nestas buscas desbravando Minas Gerais. Depois outros bandeirantes foram para além da linha do Tratado de Tordesilhas e descobriram entre muitos metais preciosos, o ouro. Muitos aventureiros os seguiram, e, estes, permaneceram em Goiás e Mato Grosso dando início a formação das primeiras cidades. Nessa ocasião destacaram-se: Antonio Pedroso, Alvarenga e Bartolomeu Bueno da Veiga, o Anhanguera.
Outros bandeirantes que fizeram nome neste período foram: Jerônimo Leitão (primeira bandeira conhecida), Nicolau Barreto (seguiu trajeto pelo Tietê e Paraná e regressou com índios capturados), Antônio Raposo Tavares (atacou missões jesuítas espanholas para capturar índios), Francisco Bueno (missões no Sul até o Uruguai).
Como conclusão, pode-se dizer que os bandeirantes foram responsáveis pela expansão do território brasileiro, desbravando os sertões além do Tratado de Tordesilhas. Por outro lado, agiram de forma violenta na caça de indígenas e de escravos foragidos, contribuindo para a manutenção do sistema escravocrata que vigorava no Brasil Colônia.

OS QUILOMBOS:ZUMBI EO QUILOMBO DOS PALMARES

História dos Quilombos, os quilombolas, Zumbi dos Palmares e a formação dos quilombos na História do Brasil, resistência dos negros na História do Brasil, cultura afro-brasileira, Zumbi dos Palmares
Zumbi : líder do Quilombo dos Palmares
No período de escravidão no Brasil (séculos XVII e XVIII), os negros que conseguiam fugir se refugiavam com outros em igual situação em locais bem escondidos e fortificados no meio das matas. Estes locais eram conhecidos como quilombos. Nestas comunidades, eles viviam de acordo com sua cultura africana, plantando e produzindo em comunidade. Na época colonial, o Brasil chegou a ter centenas destas comunidades espalhadas, principalmente, pelos atuais estados da Bahia, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Alagoas.
Na ocasião em que Pernambuco foi invadida pelos holandeses (1630), muitos dos senhores de engenho acabaram por abandonar suas terras. Este fato beneficiou a fuga de um grande número de escravos. Estes, após fugirem, buscaram abrigo no Quilombo dos Palmares, localizado em Alagoas.
Esse fato propiciou o crescimento do Quilombo dos Palmares. No ano de 1670, este já abrigava em torno de 50 mil escravos. Estes, também conhecidos como quilombolas, costumavam pegar alimentos às escondidas das plantações e dos engenhos existentes em regiões próximas; situação que incomodava os habitantes.
Esta situação fez com que os quilombolas fossem combatidos tanto pelos holandeses (primeiros a combatê-los) quanto pelo governo de Pernambuco, sendo que este último contou com os ser­viços do bandeirante Domingos Jorge Velho.

ESCRAVIDÃO NO BRASIL - escravos no brasil

História do Brasil na época da escravidão, o tráfico de escravos, os navio negreiros, a utilização da mão-de-obra escrava na História do Brasil
Escravos trabalhando num engenho de açúcar ( Debret)
Escravidão no Brasil
No Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam os negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar do Nordeste. Os comerciantes de escravos portugueses vendiam os africanos como se fossem mercadorias aqui no Brasil. Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles mais fracos ou velhos.
O transporte era feito da África para o Brasil nos porões do navios negreiros. Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, sendo que os corpos eram lançados ao mar.
Nas fazendas de açúcar ou nas minas de ouro (a partir do século XVIII), os escravos eram tratados da pior forma possível. Trabalhavam muito (de sol a sol), recebendo apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade. Passavam as noites nas senzalas (galpões escuros, úmidos e com pouca higiene) acorrentados para evitar fugas. Eram constantemente castigados fisicamente, sendo que o açoite era a punição mais comum no Brasil Colônia.
Eram proibidos de praticar sua religião de origem africana ou de realizar suas festas e rituais africanos. Tinham que seguir a religião católica, imposta pelos senhores de engenho, adotar a língua portuguesa na comunicação. Mesmo com todas as imposições e restrições, não deixaram a cultura africana se apagar. Escondidos, realizavam seus rituais, praticavam suas festas, mantiveram suas representações artísticas e até desenvolveram uma forma de luta: a capoeira.
As mulheres negras também sofreram muito com a escravidão, embora os senhores de engenho utilizassem esta mão-de-obra, principalmente, para trabalhos domésticos. Cozinheiras, arrumadeiras e até mesmo amas de leite foram comuns naqueles tempos da colônia.
No Século do Ouro (XVIII) alguns escravos conseguiam comprar sua liberdade após adquirirem a carta de alforria. Juntando alguns "trocados" durante toda a vida, conseguiam tornar-se livres. Porém, as poucas oportunidades e o preconceito da sociedades acabavam fechando as portas para estas pessoas.
O negro também reagiu à escravidão, buscando uma vida digna. Foram comuns as revoltas nas fazendas em que grupos de escravos fugiam, formando nas florestas os famosos quilombos. Estes, eram comunidades bem organizadas, onde os integrantes viviam em liberdade, através de uma organização comunitária aos moldes do que existia na África. Nos quilombos, podiam praticar sua cultura, falar sua língua e exercer seus rituais religiosos. O mais famoso foi o Quilombo de Palmares, comandado por Zumbi.
Campanha Abolicionista e a Abolição da Escravatura
A partir da metade do século XIX a escravidão no Brasil passou a ser contestada pela Inglaterra. Interessada em ampliar seu mercado consumidor no Brasil e no mundo, o Parlamento Inglês aprovou a Lei Bill Aberdeen (1845), que proibia o tráfico de escravos, dando o poder aos ingleses de abordarem e aprisionarem navios de países que faziam esta prática.
Em 1850, o Brasil cedeu às pressões inglesas e aprovou a Lei Eusébio de Queiróz que acabou com o tráfico negreiro. Em 28 de setembro de 1871 era aprovada a Lei do Ventre Livre que dava liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir daquela data. E no ano de 1885 era promulgada a Lei dos Sexagenários que garantia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade.
Somente no final do século XIX é que a escravidão foi mundialmente proibida. Aqui no Brasil, sua abolição se deu em 13 de maio de 1888 com a promulgação da Lei Áurea, feita pela Princesa Isabel.

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

História da Independência do Brasil, fim da colonização na História do Brasil, o 7 de setembro de 1822, o grito de Independência
Grito da Independência às margens do Ipiranga
IntroduçãoA Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.
Dia do FicoEm 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."
O processo de independênciaApós o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole..
Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
Pós IndependênciaOs primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.

HISTÓRIA DO BRASIL COLONIAL

História do Brasil Colônia, a sociedade colonial, os portugueses no Brasil, a colonização do Brasil, cultura na História do Brasil Colonial, administração colonial
Martim Afonso de Souza : pioneiro na colonização do Brasil

O Período Pré-Colonial : A fase do pau- brasil (1500 a 1530)
A expressão " descobrimento " do Brasil está carregada de eurocentrismo, além de desconsiderar a existência dos índios em nosso país antes da chegada dos portugueses. Portanto, optamos pelo termo "chegada" dos portugueses ao Brasil. Esta ocorreu em 22 de abril de 1500, data que inaugura a fase pré-colonial.Neste período não houve a colonização do Brasil, pois os portugueses não se fixaram na terra. Após os primeiros contatos com os indígenas, muito bem relatados na carta de Caminha, os portugueses começaram a explorar o pau-brasil da mata Atlântica.O pau-brasil tinha um grande valor no mercado europeu, pois sua seiva, de cor avermelhada, era muito utilizada para tingir tecidos. Para executar esta exploração, os portugueses utilizaram o escambo, ou seja, deram espelhos, apitos, chocalhos e outras bugigangas aos nativos em troca do trabalho (corte do pau-brasil e carregamento até as caravelas).Nestes trinta anos, o Brasil foi atacado pelos holandeses, ingleses e franceses que tinham ficado de fora do Tratado de Tordesilhas (acordo entre Portugal e Espanha que dividiu as terras recém descobertas em 1494). Os corsários ou piratas também saqueavam e contrabandeavam o pau-brasil, provocando pavor no rei de Portugal. O medo da coroa portuguesa era perder o território brasileiro para um outro país. Para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as Expedições Guarda-Costas, porém com poucos resultados.Os portugueses continuaram a exploração da madeira, construindo as feitorias no litoral que nada mais eram do que armazéns e postos de trocas com os indígenas.No ano de 1530, o rei de Portugal organiza a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta foi comandada por Martin Afonso de Souza e tinha como objetivos : povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.
A fase do Açúcar ( séculos XVI e XVII )
O açúcar era um produto de grande aceitação na Europa e alcançava um grande valor. Após as experiências positivas de cultivo no Nordeste, já que a cana-de-açúcar se adaptou bem ao clima e ao solo nordestino, começou o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil.Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em Capitanias Hereditárias. O território foi dividido em faixas de terras que foram doadas aos donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, porém ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar. No geral, o sistema de Capitanias Hereditárias fracassou, em função da grande distância da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e piratas. As capitanias de São Vicente e Pernambuco foram as únicas que apresentaram resultados satisfatórios, graças aos investimentos do rei e de empresários.
Administração ColonialApós a tentativa fracassada de estabelecer as Capitanias Hereditárias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil o Governo-Geral. Era uma forma de centralizar e ter mais controle da colônia. O primeiro governador-geral foi Tomé de Souza, que recebeu do rei a missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção agrícola no Brasil, defender o território e procurar jazidas de ouro e prata.Também existiam as Câmaras Municipais que eram órgãos políticos compostos pelos "homens-bons". Estes eram os ricos proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não podia participar da vida pública nesta fase.A capital do Brasil neste período foi Salvador, pois a região Nordeste era a mais desenvolvida e rica do país.A economia colonialA base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra africana escrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão.As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior.O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil só podia fazer comércio com a metrópole.
A sociedade ColonialA sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos de origem africana.Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos).
Invasão holandesa no BrasilEntre os anos de 1630 e 1654, o Nordeste brasileiro foi alvo de ataques e fixação de holandeses. Interessados no comércio de açúcar, os holandeses implantaram um governo em nosso território. Sob o comando de Maurício de Nassau, permaneceram lá até serem expulsos em 1654. Nassau desenvolveu diversos trabalhos em Recife, modernizando a cidade.
Expansão territorial : bandeiras e bandeirantesForam os bandeirantes os responsáveis pela ampliação do território brasileiro além do Tratado de Tordesilhas. Os bandeirantes penetram no território brasileiro, procurando índios para aprisionar e jazidas de ouro e diamantes. Foram os bandeirantes que encontraram as primeiras minas de ouro nas regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
O século do Ouro : século XVIII Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei de Portugal tratou de organizar sua extração. Interessado nesta nova fonte de lucros, já que o comércio de açúcar passava por uma fase de declínio, ele começou a cobrar o quinto. O quinto nada mais era do que um imposto cobrado pela coroa portuguesa e correspondia a 20% de todo ouro encontrado na colônia. Este imposto era cobrado nas Casas de Fundição.A descoberta de ouro e o início da exploração da minas nas regiões auríferas ( Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás ) provocou uma verdadeira "corrida do ouro" para estas regiões. Procurando trabalho na região, desempregados de várias regiões do país partiram em busca do sonho de ficar rico da noite para o dia.Cidades começaram a surgir e o desenvolvimento urbano e cultural aumentou muito nestas regiões. Foi neste contexto que apareceu um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil : Aleijadinho.Vários empregos surgiram nestas regiões, diversificando o mercado de trabalho na região aurífera.Para acompanhar o desenvolvimento da região sudeste, a capital do país foi transferida para o Rio de Janeiro.
Revoltas Coloniais e Conflitos
Em função da exploração exagerada da metrópole ocorreram várias revoltas e conflitos neste período:
· Guerra dos Emboabas : os bandeirantes queriam exclusividade na exploração do ouro nas minas que encontraram. Entraram em choque com os paulistas que estavam explorando o ouro das minas.
· Revolta de Filipe dos Santos : ocorrida em Vila Rica, representou a insatisfação dos donos de minas de ouro com a cobrança do quinto e das Casas de Fundição. O líder Filipe dos Santos foi preso e condenado a morte pela coroa portuguesa.
· Inconfidência Mineira (1789) : liderada por Tiradentes , os inconfidentes mineiros queriam a libertação do Brasil de Portugal. O movimento foi descoberto pelo rei de Portugal e os líderes condenados.

INVASÃO HOLANDESA NO BRASIL - holandeses no brasil

A Invasão Holandesa no Brasil, Maurício de Nassau e seu governo, Domínio da Holanda no Nordeste, realizações dos holandeses no Brasil, batalha de Guararapes, economia açucareira no Brasil Colonial, presença dos holandeses na Bahia e Pernambuco, expulsão dos holandeses do Brasil
Batalha de Guararapes : expulsão dos holandeses do Brasil
Após domínio da Espanha em Portugal, a Holanda, em busca de açúcar, resolveu enviar suas expedições para invadirem o Nordeste do Brasil, no período colonial.
Sua primeira expedição ocorreu em 1621, na Bahia, contudo, esta não foi bem sucedida, pois, em pouco tempo, os colonos portugueses a mandaram para fora do Brasil.
Em 1630 houve uma segunda expedição e esta, ao contrário da primeira, ocorreu em Pernambuco foi melhor sucedida
Durante seu domínio, a Holanda enviou seu príncipe (Maurício de Nassau) para governar as terras que havia conquistado e formar nestas uma colônia holandesa no Brasil. Neste período, o príncipe holandês dominou enorme parte do território nordestino.
Após algum tempo, ocorreram muitas revoltas devido aos altos impostos cobrados pelos holandeses. Após muitos conflitos, o governador Maurício de Nassau deixou seu cargo. Este fato facilitou a ação dos portugueses, que tiveram a chance de reagir em batalhas como a do Monte das Tabocas e a de Guararapes.
Em 1654, após muitos confrontos, finalmente os colonos portugueses (apoiados por Portugal e Inglaterra) conseguiram expulsar os holandeses do território brasileiro.

HISTÓRIA DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL(15 DE NOVEMBRO DE 1889)

História da Proclamação da República, crise da monarquia, governo provisório do Marechal Deodoro da Fonseca, Movimento Republicano, fim da monarquia brasileira, dia 15 de novembro
Marechal Deodoro da Fonseca - Proclamação da República - 15 de Novembro de 1889
Introdução
No final da década de 1880, a monarquia brasileira estava numa situação de crise, pois representava uma forma de governo que não correspondia mais às mudanças sociais em processo. Fazia-se necessário a implantação de uma nova forma de governo que fosse capaz de fazer o país progredir e avançar nas questões políticas, econômicas e sociais.
Crise da Monarquia
A crise do sistema monárquico brasileiro pode ser explicada através de algumas questões:
· Interferência de D.Pedro II nos assuntos religiosos, provocando um descontentamento na Igreja Católica;
· Críticas feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que não aprovavam a corrupção existente na corte. Além disso, os militares estavam descontentes com a proibição, imposta pela Monarquia, pela qual os oficiais do Exército não podiam se manifestar na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra;
· A classe média ( funcionário públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas, comerciantes) estava crescendo nos grandes centros urbanos e desejava mais liberdade e maior participação nos assuntos políticos do país. Identificada com os ideais republicanos, esta classe social passou a apoiar o fim do império;
· Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente dos cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam obter maior poder político, já que tinham grande poder econômico;
Diante das pressões citadas, da falta de apoio popular e das constantes críticas que partiam de vários setores sociais, o imperador e seu governo encontravam-se enfraquecidos e frágeis. Doente, D.Pedro II estava cada vez mais afastado das decisões políticas do país. Enquanto isso, o movimento republicano ganhava força no Brasil.
A Proclamação da República
No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, demitiu o Conselho de Ministros e seu presidente. Na noite deste mesmo dia, o marechal assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório.
Após 67 anos, a monarquia chegava ao fim. No dia 18 de novembro, D.Pedro II e a família imperial partiam rumo à Europa. Tinha início a República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca assumindo provisoriamente o posto de presidente do Brasil. A partir de então, o pais seria governado por um presidente escolhido pelo povo através das eleições. Foi um grande avanço rumo a consolidação da democracia no Brasil.

ÍNDIOS DO BRASIL - CULTURA INDÍGENA E HISTÓRIA

História dos Índios no Brasil, as tribos indígenas, o contato entre índios e portugueses, a cultura indígena, o trabalho entre as tribos indígenas, a organização dos índios, as nações indígenas
Introdução Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número chegava 5 milhões de nativos, aproximadamente. Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco lingüístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis ( região do litoral ), macro-jê ou tapuias ( região do Planalto Central ), aruaques ( Amazônia ) e caraíbas ( Amazônia ).Atualmente, calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro, principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo. São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes da chegada dos portugueses (descobrimento do Brasil). O contato com o homem branco fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural.
A sociedade indígena na época da chegada dos portugueses. O primeiro contato entre índios e portugueses em 1500 foi de muita estranheza para ambas as partes. As duas culturas eram muito diferentes e pertenciam a mundos completamente distintos. Sabemos muito sobre os índios que viviam naquela época, graças a Carta de Pero Vaz de Caminha ( escrivão da expedição de Pedro Álvares Cabral ) e também aos documentos deixados pelos padres jesuítas.
Os indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e principalmente mandioca. Esta agricultura era praticada de forma bem rudimentar, pois utilizavam a técnica da coivara ( derrubada de mata e queimada para limpar o solo para o plantio).Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha. Na Carta de Caminha é relatado que os índios se espantaram ao entrar em contato pela primeira vez com uma galinha.
As tribos indígenas possuíam uma relação baseada em regras sociais, políticas e religiosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos de guerras, casamentos, cerimônias de enterro e também no momento de estabelecer alianças contra um inimigo comum.
Os índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale lembrar que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência. Desta madeira, construíam canoas, arcos e flechas e suas habitações (ocas ). A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes, panelas e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. O urucum era muito usado para fazer pinturas no corpo.
A organização social dos índiosEntre os indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Apenas os instrumentos de trabalho ( machado, arcos, flechas, arpões ) são de propriedade individual. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca, guerra e derrubada das árvores.
Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique. O pajé é o sacerdote da tribo, pois conhece todos os rituais e recebe as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro, pois conhece todos os chás e ervas para curar doenças. Ele que faz o ritual da pajelança, onde evoca os deuses da floresta e dos ancestrais para ajudar na cura. O cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois organiza e orienta os índios.
A educação indígena é bem interessante. Os pequenos índios, conhecidos como curumins, aprender desde pequenos e de forma prática. Costumam observar o que os adultos fazem e vão treinando desde cedo. Quando o pai vai caçar, costuma levar o indiozinho junto para que este aprender. Portanto a educação indígena é bem pratica e vinculada a realidade da vida da tribo. Quando atinge os 13 os 14 anos, o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.
Os contatos entre indígenas e portuguesesComo dissemos, os primeiros contatos foram de estranheza e de certa admiração e respeito. Caminha relata a troca de sinais, presentes e informações. Quando os portugueses começam a explorar o pau-brasil das matas, começam a escravizar muitos indígenas ou a utilizar o escambo. Davam espelhos, apitos, colares e chocalhos para os indígenas em troca de seu trabalho. O canto que se segue foi muito prejudicial aos povos indígenas. Interessados nas terras, os portugueses usaram a violência contra os índios. Para tomar as terras, chegavam a matar os nativos ou até mesmo transmitir doenças a eles para dizimar tribos e tomar as terras. Esse comportamento violento seguiu-se por séculos, resultando no pequenos número de índios que temos hoje.A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura européia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.
CanibalismoAlgumas tribos eram canibais como, por exemplo, os tupinambás que habitavam o litoral da região sudeste do Brasil. A antropofagia era praticada, pois acreditavam que ao comerem carne humana do inimigo estariam incorporando a sabedoria, valentia e conhecimentos. Desta forma, não se alimentavam da carne de pessoas fracas ou covardes. A prática do canibalismo era feira em rituais simbólicos.
Religião IndígenaCada nação indígena possuía crenças e rituais religiosos diferenciados. Porém, todas as tribos acreditavam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. Para estes deuses e espíritos, faziam rituais, cerimônias e festas. O pajé era o responsável por transmitir estes conhecimentos aos habitantes da tribo. Algumas tribos chegavam a enterrar o corpo dos índios em grandes vasos de cerâmica, onde além do cadáver ficavam os objetos pessoais. Isto mostra que estas tribos acreditavam numa vida após a morte.